quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Entrevista 09/07/2007






Entrevista por Joshua Klein
09/07/2007

Debbie Harry e Blondie começaram no mesmo lugar como a maioria de seus amigos. Eles eram “pessoas rejeitadas” e esquisitas, fazendo musica em uma cena incluindo idéias similares (se desigual), pessoas sem outro lugar para ir.

Atualmente, Harry é uma estrela, e estabeleceu várias músicas clássicas do Blondie. Ela e o grupo ainda continuam viajando e fazendo novas músicas, e Harry mesma tem um novo álbum solo, Necessary Evil, esperado para este Agosto, passando um bom tempo até que sua banda... estava recentemente ressurgindo. Nós falamos com ela sobre fazer musica depois comparando agora, o que fez de Blondie unicamente uma banda punk, e o final da era CBGB’s.

Pitchfork: Já tem algum tempo, mas como se sentiu ao ver CBGB’s finalmente fechar?
>>Debbie Harry: Isto foi triste. Nós tocamos na última noite, em um sábado – fechou em um domingo. Eu não pensava que isso fosse ser tão triste, mas eu realizei que eu estava em um tipo de curva final e beijando meu traseiro, adeus. [ridos] Isso não era como se eu quisesse ir toda noite e toda semana, mas ocasionalmente lá haveria algo ou alguém que eu procurasse ver.

Pitchfork: É irônico que dentro esteja sendo como uma loja de roupas.
>>Debbie Harry: Sim. Há umas duas visões disto, também. As garotas que começaram um merchandising e camisetas para CBGB’s são cantoras, Tish e Snooky. Elas costumavam a ser minhas backing vocais por um pequeno tempo. Elas tinhas um banda delas e costumavam tocar em St.Mark’sPlace quando elas vendiam suas roupas. Elas costumavam comprar vestidos nesses enormes pacotes de alguns armazéns. Elas compravam essas coisas à granel de velhas roupas e apenas faziam grandes pilhas no meio do chão. Pessoas iam lá e pegavam. Isto era Manic Panic.

Pitchfork: Você poderia imaginar que CBGB’s estivesse sendo melhor visto como uma marca do que como um local punk?
>>Debbie Harry: Bem, CBGB’s sempre foi baseado em encontrar música. Então se você está atualmente indo para usar o logotipo, você está usando o logotipo que é sobre encontrar música. É algo legal. Não é realmente sobre uma marca registrada ou designer, mas sobre uma filosofia musical, realmente.

Pitchfork: Algumas coisas que as pessoas não sabem é que clubes como CBGB’s não são iniciados como lugares para bandas punks tocarem; bandas punks tocavam lá tocavam lá porque elas não podiam tocar em nenhum outro lugar.
>>Debbie Harry: Exatamente.

Pitchfork: Enquanto CBGB’s tem se tornado sinonimo de punk, mas punk nunca foi monolitico. Televisão não parecia como os Ramones, como não soava como Talking Heads. Como não soava como Blondie. Você sempre arrepiou como sendo dita punk rock? Você sempre se considerou punk?
>>Debbie Harry: Eu acho que nós pensávamos quando punk estava como um título ou descrição... Isto estivesse dentro de pôsteres que diziam: “punk está surgindo”. Isso estivesse por toda a parte da cidade.

Pitchfork: Você está falando sobre PUNK, a revista.
>>Debbie Harry: Sim. Essa sorte que unificou a cena, então isso se tornava “a cena punk”, mas isso realmente não tinha nada a ver com a música. A sorte de germinar do CBGB’s era porque um dos poucos lugares que tínhamos para tocar. E todas as bandas diferentes, como você disse, todos os diferentes estilos e sons, tornaram-se para a cena punk. Mais tarde dentro disso se tornaria um estilo de música.

Pitchfork: O que eu permito-me pensar sobre Blondie e, a um grau inferior, os Talking Heads, para fazer uma transição para os anos 80, é que vocês estavam entre as primeiras bandas da cena punk que abraçaram Black e dance music, e disco ou hip-hop.

[Agora pergunta sobre as resistências às cenas, ao black.]
>>Debbie Harry: Houve alguma resistência para a cena disco, não tanto para a black music, especialmente reggae. Com bandas como a Bad Brains, que nunca foi muito de uma especialidade. Bus com disco, tinha algumas pessoas que realmente ofendiam. [risos] Talvez eles ainda nos odeie.

Pitchfork: Em Chicago neste meio tempo, eu acho que um monde de negativas reações para a disco e mais tarde para a house music voltaram porque não tinha apenas black music, mas black e gay music.
>>Debbie Harry: Eu penso que agora, com essas freqüentes imigrações de coisas do México, um monte de novas veias de músicas latinas. Eu suponho que está tudo certo, mas eu espero que isso se torne mais entrelaçado e “amalgamado” , também. Há uma grande população neste país de mexicanos e de sul-americanos, sempre em pequenas cidades.

Pitchfork: E algumas dessas pessoas talvez ainda estejam descobrindo o punk pela primeira vez. Você pensa que alguém que está ouvindo Bondie pela primeira vez em 2007 está ouvindo isso diferentemente do que se eles estivessem ouvido há 30 anos atrás?
>>Debbie Harry: Puxa, eu suponho que sim. Eu penso que a tecnologia possa colocar coisas dentro de diferentes períodos. Tem um som específico, específicos instrumentos. Então há isso. Eu não sei. É difícil para eu dizer, realmente. Isso acontece comigo, eu ouço algumas coisas e reconheço isso de um período especifico.

Pitchfork: Algumas pessoas alcançam isolados pontos quando volta a descobrir novas músicas, quando começam a ter um atual esforço. Você sempre acertou esses isolados pontos?
>>Debbie Harry: Isso aconteceu comigo há um longo tempo atrás, porque era uma escritora, eu tentava não ter muitas das coisas em minhas mãos. Eu através dos ciclos. Se eu estava indo para clubes checar novas bandas, estava tomando tempo, como isso era, sorte de relaxar, indo e me entretendo, checando coisas localmente. Que eu realmente estava nisso. Mas se eu estava tentando escrever, eu não dava usualmente muita atenção para o que outras pessoas estivessem fazendo.

Pitchfork: Você tocou recentemente com Lily Allen. Você viu alguém como ela e pensou, hey, nós podíamos fazer juntas, ou alguém sugeriu para você? Algumas pessoas enxergam muito de você nela.
>>Debbie Harry: Bem, eu não penso que ela soa como eu. Eu penso que ela é incrícel. Ela é verdadeiramente única. Eça tem aquela voz incrível e ela é tão musical. Ela é realmente interessante.

Pitchfork: Você trabalhou com os Jazz Passengers. Há um tipo particular de voz que seja adequado par ambos, jazz e rock?
>>Debbie Harry: Eu não sei. Eu sempre penso que uma voz é como um instrumento, uma voz é um trompete, ou violino, ou baixo. Você sabe do que eu falo? Uma corneta ou um instrumento de sopro versus um instrumento de corda. Instrumentos de sopros são definitivamente mais voltados ao jazz.

Pitchfork: Então você acha da sua voz como um instrumento de sopro?
>>Debbie Harry: Eu não sei. Você tinha que perguntar para mais alguém. [risos]

Pitchfork? Quando você está em clara associação com um “corpo de musica” como você e Blondie são, há uma compulsividade de escrever nesta veia ou passa longe disto?
>>Debbie Harry: Eu penso que isso é dificil de dizer. Parece para mim que todas as coisas abaixo do sol tem sido desfeitas. Nós temos basicamente ido dentro do mundo musical. Em algumas maneiras eu penso que é muito bom, em algumas eu penso que não, você sabe, perder mais étnicos e remotos sons

Pitchfork: É dificil surpreender pessoas que essencialmente têm acesso a todas as mensagens que sempre fizeram em algum lugar?
>>Debbie Harry: É. Eu penso que isso é muito real. Se alguém vêm com alguma música que seja nova e realmente bonita e pessoas realmente respondem a isso, é realmente um golpe de gênio e um golpe de sorte para este tempo.

[...]

Nenhum comentário: